segunda-feira, 25 de abril de 2011

Bebê Pélvico: Como Virar?

OBS.: Este Post foi tirado do blog Parir é natural (http://parirenatural.blogspot.com) da Dra. Carla Andreucci Polido, Médica Obstetra.


Bebê pélvico: como virar?

Se o bebê permanecer em apresentação pélvica (sentado) após 36 semanas, talvez algumas gestantes se preocupem em tomar condutas ativas para favorecer a mudança da orientação da criança.
Bebês podem nascer de parto vaginal em apresentação pélvica, mas existe uma morbidade maior associada a esse nascimento (para a criança, pois para mãe o parto vaginal é sempre melhor, com raríssimas exceções).
A OMS recomenda que se tente a versão externa das crianças antes do parto, e se isso não resolver a apresentação, a cesárea é uma recomendação aceita universalmente.
Se o bebê não virou, mas a gestante ainda assim quiser o parto vaginal, há profissionais no Brasil que tem experiência com o procedimento, e que podem atender o parto dessa forma, sem problemas maiores. Escolher um parteiro experiente é fundamental para o parto pélvico.

Até aqui, falamos de assistência obstétrica à luz da medicina ocidental.
Na minha prática clínica, adoto as seguintes medidas:
  1. Oriento as gestantes a tentar conversar com a criança, pactuando a mudança de posição.
  2. Ofereço a acupuntura com moxa (calor local)
Moxabustão para apresentação pélvica

3. Prescrevo Pulsatilla (remédio homeopático)
4. Oriento aproximação de compressas quentes no hipogastro ("pé da barriga") e bolsa de gelo no fundo uterino (onde a cabecinha ficou); a criança tende a se deslocar na direção do calor.
5. Oriento os exercícios sugeridos por Naoli Vinaver, parteira mexicana muito conhecida.
Exercícios da Naoli:
  • Ficar nessa posição por 20 minutos



  • Segunda posição:

  • Terceiro exercício: engatinhar por 20 minutos




  • Após cada exercício, rebozo chacoalhando o quadril:


Uma doula pode fazer os exercícios com a gestante, e os resultados são muito bons.

Se assim mesmo o bebê não virar, a versão externa feita pelo médico/parteiro em ambiente hospitalar é sempre possível.

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